A estátua do sonho de Nabucodonosor (parte I): Daniel 2

Nosso estudo começa aproximadamente no ano 603 A.C, o 2º ano do reinado de um rei caldeu chamado Nabucodonosor. A História o chama de Nabucodonosor II, este que junto com seu pai, Nabopolassar, fundava o Império Neobabilônico, também chamado de Segundo Império Babilônico. Este reinaria sobre a Babilônia 43 anos (605-562 A.C) com inúmeros feitos militares e arquitetônicos, elevando a Babilônia a uma grande e imponente cidade, a capital do então novo império (MARK, Nebuchadnezzar II).

Dentre as inúmeras conquistas babilônicas estão as deportações de cativos israelitas do reino de Judá para a Babilônia nos anos 605, 597 e 587 A.C. Estas deportações ficaram conhecidas como Cativeiro ou Exílio Babilônico (MARK, Nebuchadnezzar II). Dentre os cativos, estava Daniel, um importante personagem em nosso relato (Daniel 1:1-7).

A profecia

Nabucodonosor tem um sonho intrigante, cuja falta de interpretação lhe incomoda. Ele ordena que magos, encantadores, adivinhos e caldeus do reino se apresentem e lhe dê a atender o significado do sonho, porém, eles não o podem ajudar. Nesse cenário, se apresenta um jovem judeu, Daniel, que com o auxílio de YHWH fornece a interpretação ao rei.

A Bíblia relata esse episódio da seguinte forma:

"25 Então, Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei e lhe disse: Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual revelará ao rei a interpretação. 26 Respondeu o rei e disse a Daniel, cujo nome era Beltessazar: Podes tu fazer-me saber o que vi no sonho e a sua interpretação? 27 Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; 28 mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas: 29 Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser. 30 E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente.
Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. 32 A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; 33 as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro. 34 Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. 35 Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra." (Daniel 2:25-35. Bíblia Sagrada (ARA))

A interpretação

O que representaria aquele sonho? Qual o significado de tantos símbolos? Pois bem, a própria Bíblia nos dá as respostas, juntamente com o seu desdobramento na história secular. Vejamos então a interpretação apresentada por Daniel:

"36 Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei. 37 Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; 38 a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro. 39 Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. 40 O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará. 41 Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. 42 Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil. 43 Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. 44 Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, 45 como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação." (Daniel 2:36-45. Bíblia Sagrada (ARA))

Bom, analisaremos agora verso a verso, a fim de obter a maior compreensão possível sobre a profecia:

  • 28 “... o que há de ser nos últimos dias”: Indica que a profecia se cumpriria no futuro. Parte veremos que já se cumpriu e parte se cumprirá no Tempo do Fim. O verso 45 também colabora com este entendimento no uso da expressão "... o que há de ser futuramente".
  • 31 “... grande estátua”: Simboliza os grandes impérios que regeriam a terra. O desenho da estátua mostra a sucessão destes reinos, cada qual representado por uma parte do corpo, bem como por um (ou mais) elemento(s).
  • 32 “a cabeça era de fino ouro”: Simboliza o primeiro grande império da profecia, a Babilônia. O próprio verso 38 nos informa isto: “...(Nabucodonosor) tú és a cabeça de ouro”.

A Figura 1 ilustra territorialmente o império nos dias de Nabonido, genro de Nabucodonosor e último rei do império caldeu:

Figura 1 – Extensão aproximada do Império Neobabilônico no reinado de Nabonido (556-539 A.C).
Fonte: ZUNKIR, 2010.

A escolha do ouro como símbolo para Babilônia parece ser proposital, tendo em vista que o elemento parecia existir em abundância no reino. Heródoto, historiador grego faz menção de inúmeros utensílios de ouro em um templo babilônico, demonstrando o uso massivo deste metal (Heródoto, Histórias: Livro I Clio, CLXXXIII) nos dias do império. Daniel também colabora com este pensamento, quando retrata um episódio onde o rei babilônico ordena a construção de uma estátua de ouro de sessenta côvados de altura e seis côvados de largura no campo de Dura (Daniel 3:1). Além deles, Jeremias, profeta judeu, apresenta a Babilônia como um copo de ouro na mão do SENHOR (Jeremias 51:7) confirmando esta ideia. Quanto à escolha da cabeça, esta parece representar o quanto Nabucodonosor sobressaía sobre os reis da Antiguidade, isto é, sua capacidade intelectual de dominar, de ser “cabeça”.

  • 32 “... o peito e os braços, de prata”: Simboliza o reino que sucederia o reino babilônico. O verso 39 descreve-o: “Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu;”. Para identificar quem é o reino representado, basta olharmos para a Bíblia e para a própria História. Vejamos o que o livro de Daniel tem a nos dizer:
"28 PERES: Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas.
30 Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus. 31 E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino." (Daniel 5:28,30-31. Bíblia Sagrada (ARA))

Além deste, outros textos já profetizavam a queda babilônica e sua conquista pelos povos da Média, além da menção à Ciro II, como instrumento de libertação ao povo de Judá. São eles:

"17 Eis que eu despertarei contra eles (babilônios) os medos, que não farão caso de prata, nem tampouco desejarão ouro. (Isaías 13:17. Bíblia Sagrada (ARA))
"1 Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão." (Isaías 45:1. Bíblia Sagrada (ARA))
"7 Todas as nações servirão a ele (Nabucodonosor), a seu filho e ao filho de seu filho, até que também chegue a vez da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis o fizerem seu escravo." (Jeremias 27:7. Bíblia Sagrada (ARA))
"3 Porque do Norte subiu contra ela uma nação que tornará deserta a sua terra, e não haverá quem nela habite; tanto os homens como os animais fugiram e se foram.
41 Eis que um povo vem do Norte; grande nação e muitos reis se levantarão dos confins da terra." (Jeremias 50:3,41. Bíblia Sagrada (ARA))
"11 Aguçai as flechas! Preparai os escudos! O SENHOR despertou o espírito dos reis dos medos; porque o seu intento contra a Babilônia é para a destruir; pois esta é a vingança do SENHOR, a vingança do seu templo.
28 Consagrai contra ela (Babilônia) as nações, os reis dos medos, os seus governadores, todos os seus vice-reis e toda a terra do seu domínio." (Jeremias 51:11,28. Bíblia Sagrada (ARA))

A expressão “inferior ao teu” é igualmente bem representada pelos metais, isto é, a prata que é inferior ao ouro. Ela indica a inferioridade do reino sucessor, neste caso em magnificência, quando comparado ao império caldeu, cuja capital “era a mais destacada entre as cidades do Oriente Médio – talvez entre todas as cidades do mundo” (CROMPTON, 2018).

O império então representado é um reino unificado de duas nações, a Média e a Pérsia, também bem representados pelos 2 braços da estátua de um só elemento. Segundo a Bíblia, Dario, o medo, toma a Babilônia e reina sobre ela, depois Ciro, o persa, também chamado de Ciro II ou Ciro, o Grande o sucede no comando do mais novo império. Uma pequena ressalva aqui: o que a Teologia chama de Império Medo-Persa, a História chama de Império Aquemênida ou Primeiro Império Persa. Além disso, a história secular não atesta a existência de Dario, o medo. Há aqui entre teólogos e historiadores a tentativa de associar Gobrias, general do exército de Ciro, com o Dario bíblico (SCOFIELD, 1917). A tentativa de associação também ocorre com o monarca Ciáxares II, tio de Ciro, o Grande (DELITZCH, KEIL, 1857-78), além de outras tentativas. No entanto, em nenhum dos casos há consenso entre os acadêmicos sobre essa associação.

Complementado nosso estudo, representamos na Figura 2 o Império Aquemênida, já nos dias de Dario, o Grande, também conhecido como Dario I:

Figura 2 – Império Aquemênida em seu auge territorial (500 A.C).
Fonte: GUTSUNAEV, 2014.
  • 32 “... o ventre e os quadris, de bronze”: Simboliza o terceiro reino que viria a surgir. Este reino é bem representado no verso 39 com a expressão “... e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.”

Este reino é facilmente identificado pela História e pela própria Bíblia. Podemos descrevê-lo como um exército pequeno, comparado ao império persa, no entanto, muito bem treinado, cujas couraças, escudos, capacetes e lanças eram, curiosamente, de bronze (CARTWRIGHT, Hoplite). Heródoto nos diz que Psamético I do Egito viu nos piratas gregos que invadiam suas costas o cumprimento de um oráculo que predizia a "homens de bronze que saem do mar" (Heródoto, Histórias: Livro II Euterpe, CLII).

Além disso, este reino com seu rei, teria “... domínio sobre toda a terra.”, a expressão indicaria a maior porção territorial debaixo de um mesmo governo até então. Pois bem, isso se alinha muito bem com as conquistas do império grego, que em seu ápice, contemplava a Ásia Menor, o Egito, a Síria, a Palestina e todo o Império Aquemênida, até as fronteiras com a Índia (MARK, Alexander the Great). Este é o império da Grécia, com seu espetacular conquistador, Alexandre Magno, mais conhecido como Alexandre, o Grande ou Alexandre III, o macedônio. Este que em três batalhas, a saber, Grânico (334 A.C), Isso (333 A.C) e Gaugamela (331 A.C) derrotava Dario III, último xá Aquemênida (MARK, Alexander the Great). O Império Grego, também foi chamado de Império Greco-Macedônico ou Império Helenístico.

A Figura 3 ilustra a extensão do império grego nos dias de Alexandre, o Grande:

Figura 3 – O império de Alexandre, o Grande (323 A.C).
Fonte: MIRCALLA22, 2013.
  • 33 “as pernas, de ferro,”: Simboliza o quarto reino em nossa contagem. Este reino é bem representado no verso 40 com a expressão “O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará.”

A expressão “forte como ferro” nos deixa claro que este reino seria forte no sentido militar da palavra. “Tudo quebra e esmiúça”, bem como “fará em pedaços e esmiuçará” confirmam essa linha de raciocínio. Esmiuçar é sinônimo para fragmentar, esmigalhar, reduzir a pó, o que nos dá uma real ideia do que a profecia está a dizer. Tendo isso em mente, este reino viria após o reino grego, agindo duramente contra seus opositores. Seria um reino impiedoso… implacável, sendo adequadamente chamado pelo historiador inglês Edward Gibbon de “monarquia de ferro” (GIBBON, 1989).

Este reino conquistaria a Grécia, um império já fragilizado, dado à sua divisão em 4 partes (MARK, Alexander the Great). Tornar-se-ia dono do Mediterrâneo Ocidental, ao derrotar seu principal rival, o reino norte-africano de Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264 - 146 A.C) (MARK, Punic Wars). Em 197 A.C, derrotava Filipe V da Macedônia, colocando os estados gregos sob seu domínio. Em 190 A.C derrotava Antíoco III, tomando o território Selêucida, na chamada Batalha de Magnésia e por fim, na Batalha de Pidna, em 168 A.C, acabava com o que restava do reino macedônico. (WASSON, Battle of Pydna). Este reino é Roma, e assim, este sucedia o reino grego conforme a profecia predizia.

Roma se tornava um império imbatível, isto graças a sua constante evolução em técnicas e aparatos militares. O historiador inglês Adrian Goldsworthy escreve:

“Se Roma controlou um território tão vasto, e por tanto tempo, foi graças a sua tremenda força militar.” (GOLDSWORTHY, 2003)

Roma constituiu o império mais duradouro dos quais analisamos, além de ser o mais extenso da Antiguidade Clássica, feito obtido nos dias do imperador Trajano, ano 117 D.C (WASSON, Trajan). A Figura 4 ilustra o território romano em seu apogeu:

Figura 4 – O Império Romano (vermelho) e seus estados clientes (rosa) em 117 D.C.
Fonte: TATARYN, 2012.

Obtivemos até aqui a interpretação do período histórico-profético da cabeça de ouro às pernas de ferro da estátua, mas afinal, o que simboliza os pés de ferro e barro? Um novo reino? Um reino dividido? Um reino para os nossos dias? Bom... isso veremos na parte II deste estudo, que estará disponível em breve. Aproveite também o nosso material em vídeo!

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Bibliografia

CARTWRIGHT, Mark. Hoplite. Ancient History Encyclopedia. Publicado em 9 de fevereiro de 2013. Disponível em <https://www.ancient.eu/hoplite/>. Acesso feito em 1 de julho de 2019.
CROMPTON, Samuel Willard. Cyrus the Great: Ancient World Leaders. New York: Chelsea House, 2008.
Daniel 1. A educação de Daniel e de seus companheiros. Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Almeida Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.
Daniel 2. Daniel interpreta o sonho de Nabucodonosor. Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Almeida Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.
Daniel 3. Livrados os companheiros de Daniel da fornalha de fogo. Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Almeida Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.
Daniel 5. A escritura na parede. Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Almeida Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.
DELITZCH, Franz; KEIL, Carl Friedrich. Biblical Commentary on the Old Testament (1857-78), Daniel Chapter 6. Disponível em <http://www.sacred-texts.com/bib/cmt/kad/dan006.htm>. Acesso feito em 1 de julho de 2019.
GOLDSWORTHY, Adrian. The Complete Roman Army. London: Thames & Hudson, 2003.
GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império Romano. Edição abreviada. São Paulo: Companhia da Letras: Círculo do Livro, 1989.
GUTSUNAEV, Anton. Achaemenid Empire in its territorial boom (500 BC). Wikimedia Commons. Publicado em 18 de janeiro de 2014. Disponível em <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Achaemenid_Empire-pt.svg>. Acesso feito em 1 de julho de 2019.
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Isaías 13. Profecia contra a Babilônia. Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Almeida Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.
Isaías 45. Ciro, o libertador de Israel. Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Almeida Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.
Jeremias 27. Os canzis simbólicos. Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Almeida Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.
Jeremias 50. Profecia a respeito da Babilônia. Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Almeida Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.
Jeremias 51. O poder e a queda da Babilônia. Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Almeida Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.
MARK, Joshua, J. Alexander the Great. Ancient History Encyclopedia. Publicado em 14 de novembro de 2013. Disponível em <https://www.ancient.eu/Alexander_the_Great/>. Acesso feito em 1 de julho de 2019.
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ZUNKIR. Approximate extension of the Neo-Babylonian Empire during the reign of Nabonidus (556-539 BC). Wikimedia Commons. Publicado em 19 de novembro de 2010. Disponível em <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Empire_neo_babyloien-pt.svg>. Acesso feito em 1 de julho de 2019.

Cite este trabalho

FERNANDES, Fábio. A estátua do sonho de Nabucodonosor (parte I): Daniel 2. Blogger, 27 de agosto de 2019. Disponível em: <https://tempofim.blogspot.com/2019/08/a-estatua-do-sonho-de-nabucodonosor.html>. Acesso em:

Comentários

Comentários

Alison Dias disse…
Estudo muito bem minucioso e preparado, no que precisar, conte comigo
Fábio Fernandes disse…
Muito obrigado pela contribuição! Seu comentário é muito importante!
waldemar barao disse…
parabens pelo conteudo, voce é tj ?
Fábio Fernandes disse…
Olá, Waldemar
Não sou TJ, sou apenas um estudioso das escrituras.
Unknown disse…
Meus parabéns, Fábio Fernandes! Seu trabalho ficou ótimo, pois está bem sintetizado e ao mesmo tempo muito esclarecedor. Ideal, pois contribui tanto para leigos
como para estudiosos.
Fábio Fernandes disse…
Muito obrigado, amigo! Em breve, pretendo dar continuidade nos posts.
ton02 disse…
Se os quatro reinos dominaram Israel, o quinto também deve dominar Israel, de modo que os pés de ferro e barro não pode ser a Europa, pois a Europa não domina Israel. É mais provável que esse quinto reino seja uma coligação entre Roma (ferro) e os árabes (barro).
Fábio Fernandes disse…
Olá, ton02

Compartilho do mesmo raciocínio. O quinto reino, deve ter ferro (Roma) e um novo elemento que é o barro. No segundo e terceiro posts (ainda em andamento) deste estudo falarei sobre essa possibilidade.

Obrigado por seguir!
vedetthachey disse…
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